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terça-feira, 11 de outubro de 2011

II FEST CLIP













Só o FEST CLIP nos une

Finalizamos mais uma etapa do FEST CLIP registrando no cenário da cultura brasileira um importante movimento para a área audiovisual e musical. 

Após um primeiro ano tímido, por se tratar de uma experiência ousada, pois, no Brasil há poucos festivais envolvendo categorias videoclipes, em que a maior referência se dá no plano de festivais de cinema abrangendo filmes de ficção, documentário e animação. Com o crescimento do acesso na mídia digital, como também os instrumentos técnicos ao alcance das mãos para produzir filmes, as bandas embocaram nesse emaranhado universo cinematográfico para juntar os elementos da imagem e som, criando uma linguagem musical tematizada na produção audiovisual, realizando assim, o videoclipe. 

Fechamos o primeiro ano de realização do FEST CLIP empolgados com a possibilidade de reunir uma pluralidade de estilos musicais e fotográficos nas produções de videoclipes. Recebendo o convite do Guia Kino Fórum para juntar-se a agenda de eventos de festivais nacionais e internacionais o FEST CLIP ganhou dimensões importantes na diversidade de produções pela mídia brasileira, uns ganhando a visibilidade na programação de canais de TV e outros se apoderando da mídia independente pelos variados canais digitais acessados nas redes. 

No ano de 2011, tivemos o encontro de videoclipes que circulam por estes canais, criando diálogos musicais e audiovisuais importantes para a criação de linguagens futuras nas produções de videoclipes. Pensar em tematizar uma música por meio da imagem torna em algumas produções o esforço de uma possível garantia na qualidade técnica na realização de um videoclipe. Portanto, nos 14 videoclipes que concorreram às premiações, perseverava criatividade e ousadia no aprimoramento da busca da técnica cinematográfica, eclodindo num encontro entre imagem e som. Vibrando no pólo auditivo e visual ao mesmo tempo. 

 Cá em terra subalterna, sem recursos, mas com muita labuta e prazer de transitar entre esse universo da linguagem musical e audiovisual, segue pisando firme o ATELIÊ PÉ VERMELHO. Pés ungidos pela idealizadora Letícia Tonon, sustentados na parceria com uma equipe que acredita numa cultura libertadora frente às barreiras colocadas a todo o momento pelo sistema que se intitula “dominador”. 

Contudo, o FEST CLIP segue avançando na cultura, guerreando como os indígenas Tupinambá, alimentando da metáfora dos artistas do modernismo, para assim se fortalecer no embate com a cultura tradicional que impede o inventar nesse território cultural em transformação. 

Só a antropofagia nos une, ou melhor, só o FEST CLIP nos une. Musicalmente. Cinematograficamente. Artisticamente. Salve o FEST CLIP. Que venha o FEST CLIP 2012.

Setembro/2011 Thiago Santos  
































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